sábado, 29 de setembro de 2012

Slipknot é anunciado como atração principal do Download Festival 2013











Se o lineup do próximo ano ainda não estava monumentalmente pesado o suficiente, Slipknot foi anunciado como terceira e ultima atração principal para o Download 2013! Os ícones de Iowa vão comandar a noite de sexta-feira do festival, juntando-se à atração principal do sábado a noite, Iron Maiden – que irão apresentar seu incrível set ‘Maiden England’ – e à de domingo a noite Rammstein, que estarão fazendo sua estréia em Donington.
“Nós estamos extremamente honrados por termos sido convidados mais uma vez para comandar o Download Festival “, diz  Clown. “Essa, definitivamente, vai ser uma experiência que não se pode disperdiçar. Nós temos memórias de todas as vezes que tocamos no Download. É sempre bom ter a igreja do Knot, o altar do Knot, dar o sermão do Knot para a congregação do Knot, a cultura do Knot.  Esse verão não pode chegar tão cedo. Participe na imaginação ou não safado.”
“A última aparição do Slipknot no Download vai entrar para a história dos festivais como uma das melhores apresentações de todos os tempos “, completa Andy Copping da Live Nation. “Deus sabe o que eles terão guardado para 2013 mas eu estou ansioso para ver como eles irão superar o último.”

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Corey Taylor fala sobre o Knotfest, Stone Sour e o futuro do Slipknot


Corey Taylor foi entrevistado no programa de rádio “Full Metal Jackie” recentemente, e falou um pouco sobre o novo álbum do Stone Sour, o Knotfest e o futuro do Slipknot.
Clique no player abaixo para ouvir a entrevista (em inglês) e acompanhe a tradução:
Vamos falar sobre o Stone Sour. Um álbum duplo de conceito descrito musicalmente como o encontro entre Pink Floyd e Alice in Chains, e com uma revista em quadrinhos correspondente- isso soa como um grande e criativo empreendimento. O que fez a bola rolar?
Isso era algo em que eu estava realmente pensando quando estávamos fazendo “Audio Secrecy” e, honestamente, veio de todos os pequenos pedaços e fragmentos que nós meio que deixamos de lado depois que nós havíamos terminado com as gravações iniciais do “Audio Secrecy”. Eu tinha uma historia embrulhada na minha cabeça há um tempo, e eu apenas comecei a tentar imaginar como ela seria, especialmente nos dias de hoje quando todo mundo é tão honesto- trocadilho absolutamente intencional aí. Eu estava tipo, “Sabe de uma coisa?! Dane-se a indústria. Se eu quiser fazer algo superior e além de uma obra de arte, mas também música boa e algo que pudesse realmente disparar em cada cilindro artístico, o que seria?”, eu realmente comecei a colocar a história para fora no começo, então, obviamente, certas coisas aconteceram que realmente me levaram pra longe de algo artístico- Paul Gray morreu e então, cerca de um ano depois Roy [Mayorga, baterista do Stone Sour] teve um AVC então tudo ficou realmente confuso pra mim por um tempo. Bem no meio dos shows no Sonisphere, que nós estávamos fazendo com o Slipknot, eu estava mesmo pensando no Stone Sour por alguma razão, e foi quando eu realmente comecei a juntar um monte de pedaços. Eu coloquei a história para fora na estrada e, muitas das músicas que eu escrevi para os álbuns, escrevi na estrada. Então, na hora que eu voltei, estava impaciente para fazer algumas demos e foi daí que começou.
Olhando para trás, qual foi a parte de fazer um álbum conceitual que você estava menos preparado?
Tenho que ser honesto, eu estava muito determinado a fazer o que fosse preciso. O que eu realmente tinha que lembrar era que as letras eram uma narrativa- que é exatamente onde eu precisava focar e ter certeza que eu estava contando a história do jeito que deveria ser contada. Basicamente, as músicas são o diálogo interno para os personagens que estão na história em si, então quando você ouve a música e lê à história, você tem quase uma espécie de experiência 3D – você está lendo a história, mas você também está entendendo o que eles estão pensando. Pra mim, o real desafio foi manter a integridade daquilo e ter certeza que cada personagem teria seu pouquinho a dizer e ter seu próprio ‘pequeno momento herói’ e tudo aquilo que nós tentamos fazer musicalmente e criativamente foi uma boa reflexão – tudo aquilo reforça a história. Foi muito divertido. Quero dizer, foi muito trabalhoso, mas foi muito divertido também. Trabalhar com Dave [Bottrill, produtor], ele realmente foi capaz de tirar todo esse grande material de nós – basicamente fazendo dois álbuns no tempo que leva para se fazer um. Então, quero dizer, não foi muito trabalho; foi somente muita diversão no fim no dia.

Agora que você teve a experiência de gravar um álbum conceitual, isso abre as portas para que o Slipknot também tente um?
Talvez. [risos] eu não sei. Foi muito trabalho, se fosse um único álbum conceitual, talvez. Foi quase como tentar jogar basquete em uma trincheira – você sabe o que quer fazer e você sabe o que quer tentar fazer, mas você já está com os pés no chão. Foi como correr contra a correnteza, basicamente. O resultado final é tão satisfatório – então, talvez. Eu odeio dizer “nunca” a qualquer momento, porque quanto mais alto você anuncia seus planos, mais você faz Deus rir. Então, pra mim, é mais uma questão de esperar e ver o que acontece. Não posso dizer que fazer isso com cinco caras foi um pé no saco. Eu não sei o que diabos aconteceria com nove.
Eu preciso falar com você sobre a Knotfest, que aconteceu recentemente. Vocês estavam em Iowa, lar do Slipknot, tocando lá pela primeira vez sem Paul. Foi também a primeira apresentação de Randy [Blythe, vocalista do Lamb of God] depois de ter sido solto da prisão. O quão selvagem foi sua gama de emoções no primeiro show do Knotfest?
Foi muito louco. Eu dirigi até lá sozinho e todo o caminho lá… Primeiro de tudo, você está passando pelas emoções práticas de, ‘‘Deus, será que alguém vai estar lá?’’. É seu próprio show, mas é maior que seu próprio show. Você está tentando começar algo, você está tentando definir o cenário para algo que pode viver por alguns anos depois que você fez. A única coisa que eu estava preocupado era, ‘‘Vai ter alguém lá?’’. Então, quando eu estava dirigindo e eu vi todas as pessoas, eu imediatamente pensei, ‘‘Oh, graças a Deus’’. [risos] Randy foi a primeira pessoa que eu fui tentar encontrar quando cheguei ao show e sabendo que esse seria seu primeiro gostinho de volta. Ele estava tão animado. Eu corri e dei um grande abraço nele e nós conversamos um pouco e ele estava tipo ‘’Cara, mal posso esperar para entrar naquele palco e deixar tanta coisa ir’’. Eles fizeram um show animal. Eu estava tão orgulhoso dele e da banda por serem capazes de se reerguerem após tudo ter sido jogado em cima deles nos últimos dois meses. Eu meio que tive que colocar minha mente de volta aos negócios e basicamente percebi que isso é o começo de algo que nós estamos tentando construir. Nós queremos que o Knotfest tenha seu nome conhecido quando se trata de festivais – mais ou menos como o Ozzfest. Houve muita ansiedade da minha parte, mas ai você sobe no palco e aquele público simplesmente joga aquela positividade de volta pra você e você apenas a devora. Nós fomos além para os fãs e eu acho que Paul teria ficado orgulhoso.
Falando sobre este ter sido seu primeiro festival, você aproveitou suas experiências de todos estes festivais em que você esteve durante os anos?
Oh, sim, definitivamente. Isso foi uma das primeiras coisas que nos fez pensar em querer fazer nosso próprio festival. Nós temos sido extremamente sortudos de fazer parte de vários festivais muito bons – tudo, desde o Ozzfest aqui nos Estados Unidos até o Soundwave na Austrália, todos os maravilhosos festivais que há em toda Europa. Nós gostaríamos de dar uma volta e ir ‘‘Isso é muito legal, mas se nós vamos fazer um… ’’ e então era sério, uma conversa de 11 anos. Toda vez que nós estávamos em um festival, seria como, ‘’Sabe de uma coisa?! Isso é incrível e muito legal, mas e se nós tivermos que fazer… ’’ Então isso realmente era uma coisa que nós estivemos conversando por muito, muito tempo, e cerca de um ano atrás nós nos encontramos cercados pelas melhores pessoas nos negócios para nos ajudar a realmente alcançar isso. Uma coisa leva à outra, e então, de repente, todas as coisas que nós conversávamos são esboçadas em um pedaço de papel ou escritas em um guardanapo e todas essas ideias malucas apenas vêm correndo para a superfície. Eu só posso pegar uma pequena parte do crédito por isso. 99% do crédito de tudo o que aconteceu no Knotfest, criativamente, foi tudo Shawn Crahan, foi tudo o Clown. Dia e noite, ele colocou tanto trabalho nisso, e eu estava orgulhoso dele quando nós chegamos lá e vimos tudo aquilo fisicamente. Eu estava tão feliz de que fomos capazes de por isso pra fora. Eu dei um grande abraço nele e disse, ‘’Bom, aqui está. Se nós vamos fazer uma bagunça, é desse jeito que nós vamos fazer. ’’ Tudo foi ótimo, desde o museu do Slipknot até o fogo por toda parte. Foi insano, mas foi uma explosão. Eu fiquei realmente muito orgulhoso de fazer parte disso.

O que você pode nos dizer em termos de uma linha do tempo e o que nós podemos esperar entre as duas bandas pra você?
O Stone Sour vai dominar o próximo ano e meio a dois anos pra mim, obviamente. Nós vamos ter dois álbuns saindo. Agora estamos colocando pra fora um esboço para as histórias em quadrinhos que nós iremos lançar. Não posso te dizer a empresa, por que estamos esperando por uma grande revelação nisso, mas será muito, muito legal. Estamos recebendo toda a arte juntos, tentando acertar quantos territórios for possível, duas ou três vezes apenas para ser capaz de ter um real ciclo do álbum, fora disso, e esperançosamente ter essa liderança de algo ainda maior e melhor para aquilo. Provavelmente no próximo ano ou próximo, nós vamos começar a conversar musicalmente com o Slipknot e ver onde está. Eu sei que existem algumas demos aqui e ali, mas nada sólido. Eu tenho anotado algumas idéias, mas os próximos dois anos são apenas do Stone Sour. Haverá shows aleatórios do Slipknot aqui e ali? Provavelmente. Mas sem grandes turnês. Quanto mais coisas nós fazemos com o SLIPKNOT, mais perto nós chegamos daquele próximo passo de sermos capazes de entrar em um estúdio e nos sentirmos bem com isso. Vai ser muito difícil, mas quando chegar a hora certa, nós vamos fazer isso. Além disso, eu estou trabalhando no meu próximo livro e trabalhando nessa maldita empresa de filmes com o Shawn e só… Oh meu Deus, você acha que eu deixaria algum tempo no dia para eu dormir em algum ponto.
Você se sente desconfortável por não ter nada acontecendo? É por isso que você preenche seu tempo com 20 projetos diferentes?
Eu devo ser um daqueles caras que sim… Mas é minha única culpa. Eu tenho ideias todos os dias e, se eu não estou carregando um bloco de papel, eu estou digitando no negócio de notas do meu iPhone e é ridículo – mãos ociosas são o brinquedo do diabo, e eu não posso ser o brinquedo do diabo. Eu tenho que ser o diabo, eu tenho que ser o cara que faz tudo acontecer.

Paul Gray será parte do novo disco


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Atualmente o SLIPKNOT está descansando de sua última turnê que incluiu o palco principal de alguns festivais, além do Knotfest, criação da banda. Em recente entrevista ao Artisan News, o percussionista e líder criativo Shawn “Clown” Craham comentou sobre as contribuições de Paul Gray, falecido baixista da banda, no próximo disco:
“Músicas escritas por ele estarão no próximo disco”, afirmou Craham na entrevista em vídeo, que pode ser vista, em inglês, no vídeo abaixo. Ele continua: “Todos teremos que pensar como ele, e ele estará lá. Ele estará lá. É impossível que Paul Gray não seja parte de qualquer coisa que fizermos pelo resto de nossas carreiras”.
O baixo de Gray era colocado no palco durante a última turnê do SLIPKNOT, enquanto o músico convidado, Donnie Steele, permanecia nos bastidores durante os shows. O músico também falou ao Loudwire durante o Heavy MTL Festival, em Quebec, quando explicou as dificuldades de continuar a banda sem Paul Gray:
“Como todos sabe, Paul Gray era o maior compositor da banda. Estivemos em turnês esporádicas nestes dois anos para compartilhar nosso luto com nossos fãs ao invés de fazermos isto sozinhos e deixá-los também sozinhos. Estávamos sofrendo juntos... Por mais que já faça dois anos, você deve tentar ir ao estúdio de forma calma e tranqüila, já que eu não estou pronto para entrar no estúdio e não poder vê-lo”.


domingo, 23 de setembro de 2012


O site da revista norte-americana Loudwire produziu uma lista com os 50 músicas do metal deste século. O Top 21ST Metal Songs traz, em sua maioria, bandas que estão na estrada antes de 2000, como Testament, Anthrax, Slayer, Iron Maiden e Cannibal Corpse. Mas também há espaço para bandas mais novas como Municipal Waste e Baroness, e, também, para aquelas que não existem mais a exemplo de Pantera e de Heaven and Hell.
Como toda lista, o ranking da Loudwire não é uma unanimidade. Os fãs de metal não vão concordar com muitas escolhas, achar que faltou essa ou aquela banda e que há músicas melhores que as apresentadas. Por isso, defendo que qualquer ranking seja encarado como uma oportunidade para buscar referências. Mais interessante do que acessar listas das quais já conhecemos tudo é encontrar listas que nos apresentam novidades. E essa traz algumas. Cito a banda Revocation, que faz um death/thrash técnico com elementos experimentais.
Entretanto, é preciso fazer algumas ressalvas. O fato de a publicação ser norte-americana explica o predomínio de bandas que tem essa origem e também a ênfase a alguns estilos como o new metal. A surpresa é o espaço dado para o black metal, incluindo nomes menos conhecidos como Shining, da Suécia.
O Tool aparece em primeiro lugar. A explicação dada pela Loudwire é a criatividade na composição da música que remete à sequência matemática Fibonacci. A quantidade de versões obedece ao padrão matemático. Para completar,
A seguir a lista com os vídeos das dez primeiras posições. No site da revista, é possível ouvir todas as músicas, mas é preciso acessar 50 páginas diferentes.
Top 21ST Century Metal Songs Loudwire
50 – Behemoth – “At the left hand of the God”
49 – Napalm Death – “The wolf I feed”
48 – Gwar – “Bring back the bomb”
47 – Trivium – “Pull harder on the strings of your martyr”
46 – Goatwhore – “Apocalyptic havoc”
45 –Revocation – “Dismantle the dictator”
44 – Septic Flesh – “The vampire from Nazareth”
43 – Gorgoroth – “Incipit satan”
42 – Daughters – “The Theater Goer”
41 – Immortal – “One by one”
40 – Anthrax – “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”
39 – Testament – “More Than Meets the Eye”
38 – Shining – “Manniska O’Avskyvarda Manniska”
37 – Fleshgod Apocalypse – “Embodied Deception”
36 – Amon Amarth – “Twilight of the Thunder God”
35 – Baroness – “A Horse Called Golgotha”
34 – Bloobath – “Eaten”
33 – Municipal Waste – “Born to Party”
32 – Obscura – “Anticosmic Overload”
31 – Sigh – “Inked in Blood”
30 – As I Lay Die – “Forever”
29 – Shadows Fall – “Thought without Words”
28 – Rammstein – “Fuer Frei!”
27 – Meshuggath – “Bleed”
26 – Necrophagist – “Stabwound”
25 – Machine Head – “Aesthetics of Hate”
24 – High on Fire – “Hung, Drawn, and Quartered”
23 – Suffocation – “Bind Torture Kill”
22 – Gojira – “The Art of Dying”
21 – Nachtmystium - “Ghosts of Grace”
20 – Lamb of God – “Redneck”
19 – Dillinger Escape Plan – “When Good Dogs Do Bad Things”
18 – Poison the Well – “Apathy is a Cold Body”
17 – Isis – “The Beginning and the End”
16 – Dimmu Borgir – “Progenies of the Great Apocalypse”
15 – Heaven and Hell – “Bible in Black”
14 – Pig Destroyer – “Piss Angel”
13 – Pantera – “Revolution is my Name”
12 – Mastodon – “Blood and Thunder”
11 – Children of Bodom – “Everytime I Die”
10 – Slayer – “Disciple”
9 – Slipknot – “The Heretic Anthem”
8 – Killswitch Engage – “The End of Heartache”
7 – Converge – “Fault and Fracture”
6 – Cannibal Corpse – “Make Then Suffer”
5 – System of a Down – “Toxicity”
4 – Iron Maiden – “The Talisman”
3 – Between the Buried and Me – “Colours Live”
2- Opeth – “Blackwater Park”
1 – Tool – “Lateralus”

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Slipknot: Corey Taylor fala sobre Stone Sour e Knotfest


O vocalista do SLIPKNOT e do STONE SOUR, Corey Taylor foi o convidado do programa Full Metal Jackie no último final de semana. Ele comentou todo o trabalho que o STONE SOUR teve em seu álbum conceito duplo, House of Gold & Bones partes 1 e 2, e também sobre o primeiro ano da Knotfest e sobre a espera dos fãs do SLIPKNOT por novas músicas.
Entrevistador: Falando sobre a STONE SOUR, um álbum conceito duplo, descrito musicalmente como se o PINK FLOYD tivesse encontrado o ALICE IN CHAINS, e ainda acompanhado de uma História em Quadrinhos, soa como um grandioso marco criativo. Como foi fazer isso tudo?
Corey: Foi algo em que eu já pensava quando estávamos fazendo Audio Secrecy, e honestamente foi se juntando dos pedacinhos que sobraram quando estávamos fazendo este álbum. Tinha uma história na cabeça por algum tempo, e só comecei a tentar muito fazê-la ter forma [...].
Corey: Eu pensava: “Quer saber, foda-se a Indústria. Se eu quero fazer algo acima e além do que simples arte mais ainda assim uma ótima música, e que ligue cada veia artística, o que isto seria?” Comecei a trabalhar na história bem cedo, mas então várias coisas aconteceram, e me afastaram de qualquer momento artístico. Paul (Gray) faleceu e depois de um ano Roy (Mayorga) teve um derrame, então tudo saiu dos trilhos para mim.
Corey: Bem no meio dos shows do Sonisphere, que estávamos fazendo com o SLIPKNOT, eu estava pensando sobre o STONE SOUR por alguns motivos e foi neste momento que eu realmente comecei a montar este quebra cabeças. Pensei na história e nas músicas ainda na estrada. Quando voltamos estava a ponto de fazer alguns demos. Foi aí que começamos.
Entrevistador: Agora, com esta experiência de um álbum conceitual, isto abre a porta para o SLIPKNOT talvez fazer um também?
Corey: Talvez. (Risos). Eu não sei. Este deu muito trabalho. Se for só um álbum conceito, talvez. Este foi como tentar jogar basquete em uma trincheira: Você sabe o que quer fazer e você quer fazê-lo, mas você já está quatro pés enterrado no chão. O resultado final é satisfatório, então fico com o talvez. Detesto dizer “nunca”, já que quanto mais você anuncia seus planos em voz alta, mais você faz Deus sorrir. Então é só esperar e ver o que acontece. Fazer isso com cinco caras já foi um “pé no saco”. Não sei o que diabos ia acontecer com nove.
Entrevistador: Temos que falar sobre a Knotfest, que aconteceu recentemente. Você está em Iowa, lar do SLIPKNOT, tocando lá pela primeira vez sem Paul e ainda por cima era o primeiro show de Randy Blythe (vocalista do LAMB OF GOD), após sair da prisão. O quão difícil foi segurar suas emoções neste primeiro show da Knotfest?
Corey: Foi uma loucura. Dirigi ao local sozinho e primeiro você começa com o medo: “Deus, será que vai aparecer alguém por lá?”. É seu próprio evento, mas é ainda maior que você. Você está tentando começar algo, está tentando preparar o palco para algo que pode viver por vários anos após você mesmo já ter acabado. A única coisa que eu me preocupava era: “Vai ter alguém por lá?” Então quando estava dirigindo e vi todas aquelas pessoas foi um imediato “Graças a Deus” (risos).
Randy foi a primeira pessoa que tentei chamar para o festival, sabendo que este seria seu retorno aos palcos. Ele estava quase borbulhando. Cheguei lá e lhe dei um grande abraço. Conversamos um pouco e ele disse: “Cara, não aguento mais esperar para subir lá e deixar tudo para trás.” Eles fizeram um ótimo show e eu estava muito orgulhoso dele e de sua banda, que conseguiram ultrapassar todos os problemas dos últimos meses.
Corey: Eu meio que tive que voltar minha cabeça aos negócios e perceber que este é o começo de algo que estamos tentando construir. Queremos que a Knotfest seja uma marca forte quando se trata de festivais, como a Ozzfest é. Houve muita ansiedade de minha parte para subir ao palco, mas o público manda essa energia positiva para você, é como se nos alimentasse. Tocamos com tudo e acho que Paul estaria orgulhoso.
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sábado, 15 de setembro de 2012


Slipknot se pronuncia sobre as acusações de Daniel Baldi

Enquanto a morte de Paul Gray ainda é muito recente para nós, essas notícias nos deixou em um estado de muita raiva e tristeza. O fato dessa pessoa ter tirado vantagem da doença do nosso irmão enquanto estava em posição de ajudar, nos deixa revoltados. Só podemos esperar que a justiça seja feita para que isso NUNCA mais aconteça com ninguém. Nossos pensamentos estão com as famílias das outras vítimas. Vamos cooperar com o que for necessário para que esse tipo de tragédia nunca mais aconteça, e para que ele pague pelo que fez.
-Slipknot